Os travessões – nos textos

Nunca fui muito fã do travessão em textos jornalísticos. Na minha opinião, eles quebram a velocidade da leitura.
No blog do jornal New York Times, o editor do manual de estilos, Patrick LaForge, defende que seu uso excessivo pode “encher a paciência dos leitores”.
Porém – em textos literários – há quem adora, como substituto das vírgulas e dos parênteses.
Nas redes começaram a surgir discussões sobre o fato de que seria uma marca do uso de Inteligência Artificial. Ou seja, não seria um texto feito por humanos.
Isto não parece ser verdade, já que há pessoas – como eu – que não gostam do travessão, mas já tive alunos que eram verdadeiros apaixonados pelos travessões.
Se isto é uma marca de que os textos foram produzidos por IA, será uma questão de tempo para ela sumir desses textos automatizados.
E deverão voltar a brilhar como brilham nos textos de quem os usa por opção e estilo, como a jornalista e escritora Eliane Brum

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